Theresa May agora admite a possibilidade de um 2o. Referendo.
E as chances de UK permanecer na UE aumentam ainda mais.
Em meio às turbulentas negociações do Brexit no Reino Unido , pela primeira vez o governo britânico assumiu que seria possível realizar um segundo referendo sobre o divórcio com a União Europeia (UE). A declaração veio da ministra do Trabalho, Amber Rudd, membro do círculo próximo da premier Theresa May, e foi comemorada entre ativistas pró-europeus e críticas de eurocéticos.
Rudd reconheceu que a convocatória para um segundo referendo — o primeiro foi realizado em junho de 2016 — poderia acontecer caso o Parlamento rejeite o acordo negociado entre Londres e Bruxelas sem chegar a um consenso sobre uma estratégia alternativa.
— Não quero uma consulta popular nem um referendo — disse a ministra ao canal ITV. — Mas se o Parlamento fracassasse totalmente em alcançar um consenso, vejo que poderia ser um argumento plausível.
Rudd, que se opôs ao Brexit na campanha que antecedeu o referendo de 2016, entretanto reconheceu que muitos dos seus colegas do Partido Conservador são contra a realização de uma segunda votação. A própria May já rechaçou esta opção diversas vezes, afirmando que é seu objetivo entregar aos britânicos um resultado condizente com a mensagem das urnas.
A declaração da ministra foi considerada por Owen Smith, um parlamentar trabalhista e membro do grupo anti-Brexit, “um grande momento para nossa campanha”. No campo oposto, em favor do divórcio com a UE, o deputado conservador Marcus Fysh considerou que a ministra tem ” mau julgamento” e que não deveria estar no governo.
Com a saída oficial britânica do bloco prevista para 29 de março de 2019, a possibilidade de um Brexit sem acordo parece cada vez mais provável. Tanto que a palavra “improvável” para se referir a esta hipótese foi retirada do documento oficial do governo que oferece orientações sobre como se preparar para este cenário.
A Comissão Europeia também vem se preparando para esta possibilidade e, por isso, adotou uma série de medidas mirando as áreas de serviços financeiros, transporte aéreo e controles alfandegários. Uma das maiores incertezas, no entanto, é a situação de um milhão de cidadãos britânicos vivendo em países da UE e de outros 3,7 milhões de cidadãos do bloco que moram no Reino Unido.
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