O velório de uma nação.
Por Enio Mainardi – http://www.areuniao.com
Quem saiu por cima do nosso quase-impeachment? Não falo do Temer, da dilma ou do lula. Esses são só peões, bispo, cavalo…simples peças sendo deslocadas num gigantesco tabuleiro de xadrez. Mas quem são as cabeças que jogam o jogo estratégico geo-político capaz de mudar a história de continentes inteiros? Que gigantes decidem nossa vida por trás das cortinas?
Nos últimos meses do governo dilma falou-se muito de grandes acordos militares envolvendo a Russia e a China. Será que nesse caso os Estados Unidos ficaram parados? Quem está ganhando essa guerra?
A CIA, o Departamento de Estado permitiriam tais perdas, bem em seu quintal?
Temos nióbio aqui, em reservas incalculáveis. Esse metal é essencial para fabricar aviões de alta performance. E satélites orbitais. O Brasil é “dono”
das maiores reservas do mundo. Isso deve valer alguma coisa. Nem falo do petróleo, já sugado para o domínio dos USA, inclusive com os processos judiciais enfrentados pela Petrobrás nas cortes de justiça americanas.
E os projetos atômicos do Brasil?… que se desfizeram em chanchadas de corrupção, como aconteceu em todos casos em que o pt se espojou, esfregou e rolou no lamaçal da grana e do poder? E assim vai.
Não sei se o Temer tem força suficiente para desvendar as manobras do BNDES iguais àquelas que permitiram (quase clandestinamente) financiamentos para o cubano Puerto Mariel e influências orientadas pela Odebrecht para ganhar ($$$) concorrências internacionais de grandes obras
na África. Os escândalos não tem fim, é essa nossa situação miserável.
Para nos dar oxigênio e um pouco de orgulho cívico deveríamos é pensar em mudar radicalmente os políticos neste país. E prender ou fuzilar os lesa-pátria.
Isso de cara.
Com nossa pseudo democracia, frouxa, imoral, com o judiciário que temos, a ignorância abissal em que somos mantidos, o servilismo cultural, o tecnológico, o nenhum projeto educacional – isso tudo é que vai determinar, por muitas gerações, quem será nosso chefe.
E como será nossa escravidão, antropofagicamente?
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